quinta-feira, 16 de julho de 2015

O CENTRO DE TODAS AS COISAS


Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.

E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.

E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.

Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,” (Colossenses 1:16-19)

Nossa vida, nossas angústias, nossos sofrimentos, nossos desejos, nossos problemas... Se pararmos para pensar, agimos como se o mundo girasse ao nosso redor e como se Deus tivesse criado tudo o que fez por nossa causa.

Assim nos portamos em nossas orações, em nosso relacionamento com Deus. Falamos sobre o que queremos, como queremos e quando queremos, até mesmo quando estamos falando sobre a obra de Deus, nossa vontade e disposição para o ministério.

Mas não se trata de nós. Não se trata de mim.

Há uma história sendo escrita. Uma longa, bela e intrincada história sendo escrita por Deus de eternidade a eternidade. Com um enredo riquíssimo e tramas espetaculares, onde há um único protagonista: Jesus Cristo.

Toda Bíblia se converge a Ele, do gênesis ao apocalipse. Toda a Bíblia fala exclusivamente sobre Ele, de início de forma subliminar, com simbolismos, mas depois de forma clara, escancarada: Ele é tudo, o alfa e o ômega, o princípio e o fim de todas as coisas.

Incontáveis personagens e cenários. Diferentes épocas e situações. Vilões, mocinhos. Mas tudo, absolutamente tudo, apontando exclusivamente para Ele.

Ao contrário do que nossa mente teima em nos levar a crer, nós somos apenas personagens coadjuvantes nessa incrível história. Pessoas simples, defeituosas, falhas, chamadas para compor o quadro e revelar a magnitude e perfeição que há nEle, somente nEle.

Céus, terra, anjos, demônios, pessoas e tudo o mais da criação. Todas as coisas para o louvor da Sua Glória.

Não se trata de mim. Não se trata de nós.

Dele é o tempo. Dele é a obra. Ele é a vontade criadora e mantenedora de tudo o que há.

João, o batista, foi claro e objetivo ao esclarecer isso:

O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.

Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: Eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.

Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido.” (João 3:27-29)

Nossa alegria deve estar apenas no prazer de sermos chamados para participar dessa obra, como cooperadores do Autor no desenrolar da trama. Isso já deve ser o bastante: ser “o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve”, alegrando-se com o som da sua voz.

Quem me dera diante disso poder dizer com a mesma convicção que disse Paulo:

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2:20)



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