No amor de
Deus somos vistos em nossa essência e em essência todos somos
iguais: seres que sofrem por estarem distante do Pai e de seu
propósito, presos em sua própria cobiça. No amor de Deus, somos
vistos e tratados cada um como o filho que se perdeu no mundo,
iludido, e que agora sofre para encontrar no meio da escuridão das
trevas o caminho de volta ao Pai.
Na justiça
de Deus somos tratados da mesma forma que tratamos os outros.
Portanto,
se o coração de Cristo estiver em nós amaremos a todos,
indistintamente, sem julgar pela aparência nem discriminar pela
miséria temporal e temporária de cada um. Estenderemos as mãos aos
que necessitarem cientes de que nós poderíamos estar em seu lugar.
E levaremos a luz do Evangelho a todo que estiver caído sabendo que
nós só fomos alcançados por ela pela graça de Deus, posto que
também estávamos mortos em nossos pecados e Deus se compadeceu de
nós em nossa ignorância.
A medida
que usamos no trato com as pessoas será a mesma medida que Deus
usará conosco. Se compaixão, compaixão. Se impiedosos formos,
rigor e juízo atrairemos sobre nós.
No Tribunal
de Deus, sem que percebamos, somos os réus, acusadores e juízes de
nós mesmos.
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