quarta-feira, 26 de março de 2014

PARE APENAS UM POUCO E PENSE.



O que te preocupa tanto?
O que tem te movido e te feito correr?
Em que tem sido gastas as tuas horas de sono ou de insônia?
Vivemos sim tempos de muita correria. Tempos em que tudo é para ontem, em que tudo é emergencial.
Se a televisão não nos apresenta em questões de segundos aquilo que gostaríamos de ver mudamos imediatamente o canal, às vezes passando continuamente entre todos os disponíveis sem encontrar o que nos satisfaz.
Aguardar pelo sinal verde com o trânsito pesado nos enerva. Brigamos, xingamos, buzinamos.
Se a moça do caixa do supermercado perde alguns minutos com a identificação de algum produto isso já nos tira do sério. Não temos tempo a perder!
Não temos tempo a perder!
Mas... por que? Para onde estamos indo com tanta pressa?
Corremos atrás da promoção no emprego, da troca do carro velho por um carro novo. Corremos em busca de sonhos que não se realizam ou que nunca são suficientes.
Corremos para que nossos filhos estudem nas melhores escolas e sejam poliglotas. Para que eles tenham todos os brinquedos novos exibidos nos intervalos comerciais. Para que possam fazer as mesmas viagens que os coleguinhas fizeram.
Corremos para diminuir as medidas da cintura, o tamanho do nariz. Corremos para poder aumentar o volume dos seios. Para mudar a cor do cabelo.
São tantas as motivações, não é mesmo?
Então, me diga, o que tem te feito correr tanto? E quando alcançar o que está buscando, qual será o seu próximo passo? Qual será a sua próxima busca?
Será que tudo isso não tem te levado para outro lugar? Para um lugar em que você já não sabe mais quem ou o que você é?
Será que toda essa correria não está te deixando doente? Não está consumindo o seu tempo com coisas desnecessárias?
Deixe que eu te lembre de uma história: Marta e Maria recebiam Jesus em sua própria casa. Marta estava preocupada com a arrumação da casa, gastando esse precioso tempo com a aparência do local, enquanto Maria estava lançada aos pés do Senhor prestando atenção em suas palavras.
Pense bem. Jesus deve estar ao seu lado nesse exato momento, mas você não o percebe pois corre de forma desesperada em busca de tantas outras coisas. E sabe o que ele te diz?
- "Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas. Entretanto poucas são necessárias, ou mesmo uma só.” (Lucas 10:41-42)
Pense bem. Talvez nada disso que você esteja procurando seja necessário. E talvez a única coisa que lhe é realmente necessária esteja sendo nesse momento desprezada.

Pense nisso.

segunda-feira, 24 de março de 2014

LEVANDO O LIXO PRA FORA.


Preciso confessar algo.
Das tarefas domésticas sempre me incomodou ter de juntar todo o lixo da casa, ensacá-lo e colocá-lo para fora.
Durante muito tempo contamos com alguém para a execução do serviço doméstico aqui em casa, mas depois que passamos a distribuir tais tarefas entre nós mesmos percebi que essa em especial foi “deixada” para mim.
Isso no início me intrigava e irritava. Afinal, qualquer pessoa poderia colocar o lixo no saco e levá-lo para fora de casa. Por outro lado, juntar todo o lixo produzido numa casa grande não é tarefa das mais agradáveis.
Mas como ao acordar eu me deparava com o lixo “olhando” para mim e “esperando” ser retirado eu, mesmo a contragosto, fazia o que tinha de ser feito.
É curioso, mas foi executando essa tarefa dia a dia que eu percebi que havia algo ali que Deus estava tentando me ensinar.
Foi reunindo o lixo diariamente, isolando-o em sacos e colocando-o para fora de casa a fim de que fosse recolhido e devidamente destruído que eu pude perceber que a casa ficava mais limpa, o aroma dos ambientes de onde o lixo era retirado mudava, tornando-se aprazível, e minha família ficava livre dos agentes externos que poderiam lhe trazer doenças.
Pode parecer estranho pensar em Deus nessa atividade, mas foi ali que eu pude perceber que há tarefas que o Pai confere especialmente a você, contando que você se disponha a executar para que ele possa então fazer a Sua obra. Há responsabilidades próprias de um marido, de um pai, de um filho, assim como há responsabilidades próprias de uma esposa, de uma mãe e de uma filha, todas atribuídas por Deus.
Quanto a ser marido e pai, levar diariamente o lixo para fora me fez lembrar que Deus, ao colocar o homem no jardim que seria sua casa, atribuiu a ele, especificamente ao homem, a tarefa de cuidar desse jardim (Gênesis 2: 15).
A mulher, ao ser criada, recebeu a incumbência de auxiliar o homem, sendo sua “ajudadora idônea” (Gênesis 2:20). E como eu gosto desse termo! A mulher não foi criada para ser escrava do homem, mas também não foi criada para comandá-lo ou para que cada um (homem e mulher) tivessem vidas e projetos separados. Ela foi criada para estar “ao lado” dele, aconselhando-o nas tomadas de decisões para a vida do casal e auxiliando-o na execução dessas decisões.
Contudo, mesmo com essa ajudadora, a responsabilidade de cuidar da casa continuou sendo atribuída ao homem e a história da queda do ser humano nos revela que essa responsabilidade lhe foi cobrada, independente do que foi praticado pela própria mulher ou do que foi trazido ao jardim pela serpente. O “lixo” era de responsabilidade de Adão e esse lixo não foi jogado fora como deveria.
Se eu, como marido e pai, não me desencumbir dessa mesma tarefa o lixo contaminará a minha casa, produzirá doenças em minha esposa e em meus filhos. O resultado disso pode ser catastrófico, fatal e eu certamente serei cobrado pela minha omissão.
O que ocorre com o corpo físico, que adoece e pode morrer em contato constante com o lixo, também ocorre com a nossa alma. O que vemos, o que ouvimos, o que sentimos, como nos tratamos... tudo isso pode de alguma forma fazê-la adoecer e matá-la de vez. E é interessante como as pessoas estão adoecidas de alma nesses nossos tempos atuais por conta do excesso de lixo dentro de casa.
Quantos casamentos não estão sendo arruinados em função da falta de trato no falar entre o casal? Quantos filhos não estão sofrendo pela ausência de harmonia e amor no lar? Quantas atrocidades não estão sendo cometidas em decorrência do consumo de material intelectual violento? Quantos males a banalização do sexo e a sensualização precoce não tem causado?
Deus me fez pensar nisso. Me fez pensar que a posição de cabeça do lar (Efésios 5: 23) é, antes de tudo, uma grande responsabilidade: a responsabilidade de amar a esposa e os filhos a ponto de entregar a própria vida por eles, de purificá-los e santificá-los, como Cristo fez com sua igreja (Efésios 5: 25-28).
Me fez pensar que a responsabilidade de jogar todo o lixo para fora de casa, por mais desagradável que possa parecer, é e sempre será minha. E eu serei cobrado se não o fizer.
Pense nisso!
Eu preciso correr agora. Afinal, logo mais o caminhão passará para recolher todo o lixo do bairro.


Marcelo Luís de Souza Ferreira

segunda-feira, 10 de março de 2014

QUANDO FALHAMOS EM NOSSO SACERDÓCIO


Foi necessário um sacrifício maior, uma morte. Mas não uma morte qualquer, uma morte a mais. Foi necessária a morte do Único capaz de ter uma vida santa, irrepreensível. Foi necessária a morte do Deus Filho vivo, encarnado homem, que, então, se apresentou em sacrifício definitivo e perfeito, assumindo a posição de sumo-sacerdote em nosso benefício perante o Pai (Hb 4).
Não há mais véu e o acesso ao “santo dos santos” se tornou possível a todos, sem outros intermediários além do Filho. Um único acesso, direto, através de Jesus.
Que privilégio! Mas, também, que responsabilidade!
Fomos elevados à posição de sacerdotes, e assumimos a tarefa de oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo (1 Pe 2:4) para o perdão dos nossos pecados (meus e de toda a minha família), para a nossa salvação, para atrair a presença manifesta de Deus e estabelecermos com ele o relacionamento direto e íntimo que será capaz de conduzir as nossas vidas. Essa responsabilidade é nossa, de mais ninguém!
Mas o que ocorre quando falhamos nesse sacerdócio?
Oséias, um dos profetas escolhidos por Deus para trazer ao conhecimento do povo Sua Santa Palavra, afirmou milhares de anos que o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. O que prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra está de luto, e todo o que mora nela desfalece, com os animais doc ampo e com as aves do céu; até os peixes do mar perecem (Os 4:1-3).
Não é curioso o fato de essas palavras, escritas há milhares de ano, serem tão atuais? Oséias bem que poderia estar comentando um noticiário televisivo atual, por meio do qual temos visto um número cada vez maior de atrocidades sendo cometidas pelo ser humano em sua surpreendente capacidade de mentir, matar, furtar e adulterar.
Tamanha violência gera perplexidade. Afinal, por que a nossa sociedade tem caminhado nesse sentido? Por que a maldade humana tem proliferado e se intensificado tanto?
Mas Oséias, como porta-voz de Deus, logo adiante nos esclarece, dando um recado que deve ser recebido como pessoal e direto para cada um de nós: O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. (Os 4:6).
Será coincidência, então, que nossa sociedade atual, tão violenta e impiedosa, esteja rejeitando tanto a sabedoria de Deus? Que nossas escolas neguem veementemente Sua existência? Que os pais vejam como ultrapassadas e antiquadas as orientações da Palavra de Deus na hora de conduzirem suas vidas como casal e de instruírem seus filhos?
Não. Não é coincidência! Esse é o preço que pagamos quando não exercemos nosso sacerdócio. É o preço que pagamos quando rejeitamos o conhecimento que Deus liberalmente dá a quem pede (Tg 1:5). É o preço que pagamos quando deixamos de nos apresentar a Deus pelos nossos familiares e quando deixamos de levar os nossos filhos a Deus.
Que Ele tenha piedade de nós!


Marcelo Luís de Souza Ferreira 

VAMOS PARAR DE PEDIR MILAGRES. NÓS NÃO MERECEMOS!


Já há algum tempo que os louvores, pregações e orações que enaltecem nossa busca por milagres como se fossem um direito têm me incomodado. Tenho ouvido falar muito nisso, escutado muitas canções incentivando as pessoas a acreditarem que os milagres ocorrerão em suas vidas e presenciado pastores e líderes levantando essa bandeira, mas dentro de mim a cada abordagem desse tipo algo me causa repulsa.
Não estou dizendo que não acredito em milagres, tampouco que não creio no Deus misericordioso que nos agracia já nessa vida com tesouros inestimáveis. Não é isso!
O meu incômodo vem do fato de que a mensagem não tem sido passada em sua integralidade ou tem sido recebida apenas em parte e isso tem feito com que cada vez mais pessoas se reportem a Deus como se Ele fosse o servo, o realizador de desejos ou o “quebra-galhos” a quem nos recorremos sempre que não conseguimos resolver os problemas que nós próprios criamos.
Com a mensagem da forma como tem sido passada nós esquecemos que Deus nos propõe uma aliança e toda aliança exige compromisso e sacrifício recíprocos. Por isso, hoje em dia ouvimos tanto falar que “Deus é fiel” mas não percebemos as pessoas preocupadas em corresponder a isso, ou seja, não encontramos tantas pessoas assim que sejam fiéis a Ele.
Deus faz milagres sim. A Bíblia está repleta de relatos do passado e mesmo hoje, procurando atentamente, nos deparamos com inúmeros milagres, desde a recuperação de uma vida já perdida como a ressuscitação de pessoas dadas como mortas pela medicina.
Deus quer agir nas nossas vidas sim. Ele continua querendo entrar na nossa casa para nos transformar e nos levar a ser aquilo para o que fomos destinados.
Ele quer nos presentear como filhos, concedendo-nos já em vida parte da herança reservada a nós.
Mas Deus também quer que nós assumamos nosso compromisso com Ele. Um compromisso de confiança e entrega completa à Sua ação. Um compromisso de real submissão à Sua soberana vontade. O reconhecimento daquilo que somos (o pó da terra) e de Quem Ele é (o Todo-Poderoso).
Tenho sentido que buscamos a Deus quando as coisas não vão bem, mas não abrimos a porta para que Jesus entre. E Ele continua batendo à porta, esperando que alguém queira recebê-lo como único senhor de sua vida.
Infelizmente, não queremos que Ele entre. Queremos apenas que Ele dê um jeito naquela situação incômoda em que nos metemos, mas não desejamos servi-lo.
O interessante é que sequer somos capazes de perceber que na maioria das vezes só necessitamos de milagres porque tomamos decisões erradas por nossa própria conta e risco, mas na hora em que tudo dá errado corremos para suplicar que o Pai dê o seu jeito de resolver.
Não perguntamos com quem Ele quer que nos unamos. Tomamos por nossas próprias paixões as nossas decisões e só nos lembramos de Jesus quando o casamento, a parceria ou a sociedade vai de mal a pior, como se Ele fosse o culpado pelas nossas desventuras.
Não questionamos como devemos educar nossos filhos, mas jogamos sobre Ele a responsabilidade de tirá-los das drogas, das más companhias, do caminho da desobediência e do desrespeito.
Gastamos nosso dinheiro sem perguntar a Ele se os recursos que Ele nos deu devem ser usados de uma ou de outra forma, mas depois corremos ao Seu encontro para que Ele nos livre das dívidas.
Ah! Se olhássemos melhor para o que pedimos...
O pior a meu ver, no entanto, nem são as más escolhas que tornam necessário o milagre. O pior é não enxergar que para termos o milagre há algo em nossa conduta que precisa mudar, há algo que nós precisamos fazer.
Jesus disse que tudo é possível ao que crê pouco antes de realizar a cura de um jovem endemoninhado a pedido de seu pai (Mc 9. 23), demonstrando ali que a ação de Deus nas nossas vidas dependerá da nossa fé.
O problema é que não entendemos a fé e os discursos atualmente não nos ajudam a compreender aquilo que Jesus disse.
Porém, basta ler um pouco a própria Bíblia para encontrar o real significado de tão grande promessa. Deus nos ensina, através de Tiago, que assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma (Tg 2. 17) e o próprio Jesus afirmou que se tivésseis como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria (Lc 17. 6), esclarecendo em outra passagem é semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu, e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu (Lc 13. 19).
O que Jesus nos ensina é que o milagre depende de uma ação de fé. Não é apenas pensar positivamente ou afirmar que acredita que o milagre se realizará. É necessário agir em conformidade com aquilo em que se crê, o que implica em necessária mudança de postura e comportamento diante da adversidade.
E nisso a Bíblia também está repleta de exemplos. Os milagres nela relatados nos ensinam justamente isso.
O primeiro milagre público de Jesus, que ocorreu em um casamento, só foi possível porque Jesus havia sido convidado para as bodas. E havia sido convidado porque os noivos queriam o prazer da sua presença, não pelo interesse de receber o milagre (afinal, sequer sabiam ainda que Jesus era capaz de fazer o que fez).
A cura do jovem endemoninhado relatada em Marcos 2 só ocorreu porque o pai do jovem se dirigiu diretamente a Jesus e se dispôs a se humilhar a seus pés, reconhecendo sua pouca fé e pedindo ao Mestre que a fortalecesse.
A cura do leproso e do servo do centurião (Mt 8) se deram após real e verdadeira humilhação e adoração. Foram pessoas que reconheceram sua inferioridade perante Deus e se entregaram a Jesus de coração verdadeiro.
A mulher do fluxo de sangue (Mt 9) teve de se expor, demonstrar sua fragilidade e sua vergonha perante a multidão. Os cegos precisaram clamar em alta voz para chamar a atenção de Jesus. O homem da mão mirrada (Mc 3) também precisou se expor e ir para o meio da sinagoga demonstrando a todos o seu defeito antes que o milagre pudesse se realizar. Jairo precisou ter paciência e seguir o Mestre por um bom tempo, deixando para trás o orgulho de ser um dos principais da sinagoga, enquanto via Jesus cuidando de outras pessoas no lugar de sua filha moribunda e permanecendo nessa mesma posição de humildade mesmo quando lhe informaram que sua filha estava morta, para depois poder vê-la ressuscitando. Jesus pediu que tirassem a pedra do sepulcro antes de realizar o seu milagre de ressuscitar Lázaro (Jo 11. 38-45).
Todos essas passagens nos ensinam que há coisas que precisamos fazer por nós mesmos a fim de que Jesus possa depois operar o milagre em nossas vidas. Há coisas que, como filhos, precisamos estar dispostos a fazer antes e para que o milagre ocorra. Mas infelizmente não é isso o que queremos!
Temos milhares de desculpas para não dividirmos nosso tempo com Deus.
Não queremos gastar tempo nem para conversar com Ele, orando e refletindo sobre Sua Palavra.
Não queremos nos humilhar aos Seus pés e, reconhecendo a Sua soberania e perfeição, aceitar os Seus conselhos e seguir as Suas ordens.
Reclamamos da vida e imploramos por misericórdia, mas não estamos dispostos a deixar que Jesus entre e mude em nós o que está errado.
Não nos permitimos humilhar aos seus pés, expondo as nossas fraquezas e as nossas imperfeições, para que Ele então possa tomar as rédeas da situação.
Não estamos dispostos sequer a fazer aquilo que está ao nosso alcance para que Ele possa fazer o que não está. Queremos apenas que Ele venha e efetue a limpeza da sujeira que fizemos, de preferência sem abrir a boca para fazer qualquer comentário.
Não queremos ser filhos, muito menos servos, pois não temos disposição de obedecer.
Portanto, deveríamos deixar de importunar Deus como os “nossos problemas”. Nós os criamos e alimentamos. São nossos!
Enquanto não reconhecemos o que somos e não estivermos dispostos a fazer a nossa parte, de fazer aquilo que está ao nosso alcance, devemos parar de pedir por milagres. Nós não os merecemos!

Marcelo Luís de Souza Ferreira