domingo, 17 de agosto de 2014

LUTE PELO SEU CASAMENTO!



Carta aberta às mulheres cristãs.

LUTE PELO SEU CASAMENTO!

Estou escrevendo esta carta a um destinatário específico: mulheres cristãs.
Por isso, se você não se considera cristã ou não acredita nos valores e princípios bíblicos (afinal, é um direito que você tem e eu respeito isso plenamente), peço que nem leia o restante deste texto para evitar qualquer dissabor. Não quero afrontar os seus conceitos nem atacar as suas crenças, ok?
Feita essa ressalva, presumo que você, por ainda estar lendo esta carta, se considere cristã e compartilhe comigo a visão de que a Palavra de Deus é a verdade com base na qual devemos nos portar. E é com base nessa mesma verdade que eu quero dividir com você algo que tem me tirado o sono: casamentos desfeitos.
A quantidade de relacionamentos desfeitos com que tenho me deparado ultimamente me assusta. Casais que aparentemente se davam bem de uma hora para outra se separam, desistindo de uma vida conjunta de anos e de tudo o que construíram durante esse tempo.
Sonhos de uma vida em conjunto, filhos, bens... tudo isso de repente passa a não ter mais o mesmo valor, a mesma importância, e quando nos damos conta um dos cônjuges joga tudo para o alto e parte pra outra, deixando para trás um rastro de mágoas e decepções, traumas e feridas que muitas vezes jamais se deixam cicatrizar.
Na maioria dos casos, o que percebo é que a iniciativa de abandonar o barco é do homem e isso leva à falsa ideia de que o homem seria o vilão da história, o único culpado pelo sofrimento de toda a família que se desfaz.
Mas, na verdade, uma análise mais apurada e imparcial me leva a concluir que nessa história quase sempre a culpa é dos dois: o barco já estava furado há muito tempo e a água foi tomando conta sem que ninguém se preocupasse mesmo em tapar os buracos.
Por isso, e também por reconhecer a maior sensibilidade das mulheres para as situações críticas (o homem normalmente demora para perceber que o sinal de alerta já está ligado), quero me dirigir a elas, apelando para que lutem pelo seu casamento e não permitam que qualquer coisa destrua aquilo que Deus planejou e colocou em suas mãos. E desejo fazer isso expondo alguns dos furos que normalmente aparecem nesse barco contra os quais vocês, mulheres cristãs, podem e devem se precaver.
Vamos lá?

1 – ESTAMOS EM GUERRA!
Se há uma constatação da qual não podemos escapar é essa: estamos no meio de uma intensa batalha.
Não ignore isso jamais. Seu casamento é alvo de ataques e estratégias de destruição muito bem elaboradas, que exploram exatamente os pontos fracos da relação para miná-la.
Por isso, toda atenção é necessária.

Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26:41)

Muitas mulheres desprezam essa advertência e ao se casarem acreditam que tudo já está garantido e que não necessitam mais lutar pela atenção e cuidados de seu marido. Com isso, se descuidam e não percebem que é justamente agora que a sua cautela precisa ser redobrada, pois seu projeto de família, ao se concretizar, atrai ainda mais a fúria de um exército inimigo disposto exclusivamente a “matar, roubar e destruir” (João 10:10).
E isso se torna cada vez mais evidente nos nossos dias.
Não é à toa que por todos os lados vemos campanhas para minimizar a importância do matrimônio e para ridicularizar a dita “família tradicional” ao mesmo tempo em que tanto se prega a busca pela satisfação dos prazeres carnais e o envolvimento sexual descomprometido.
A mídia hoje já não mais esconde essa estratégia e, apelando para a vaidade humana, bombardeia nossas mentes com imagens e mensagens que vendem a plena liberdade sexual e a ausência de compromisso com o cônjuge como o caminho para a felicidade plena. Somos cada vez mais estimulados a dar vazão aos nossos instintos e impulsos, sem pensar nas consequências (muitas vezes trágicas) dos nossos atos.
Portanto, por mais que você não veja hoje tantas qualidades assim em seu marido, capazes de atrair o desejo e a cobiça de outras pessoas, esteja certa de que ele é sim uma presa que se não for devidamente cuidada será abatida. Assim, mantenha a vigilância constante!

2 – ENTENDENDO E REFORÇANDO OS PAPÉIS.
Outra questão que ao ser negligenciada tem dado azo à destruição dos casamentos é a da inversão ou desconsideração dos papéis exercidos por cada um dentro do lar.
E, aqui, eu clamo: mulheres, compreendam de uma vez por todas que o seu marido foi criado e programado para exercer o papel de cabeça do lar, onde deve representar liderança e autoridade.
Como eu disse anteriormente, estou falando exclusivamente para aquelas que acreditam na Bíblia e seguem a Jesus Cristo. Por esse motivo, nos debrucemos sobre a Palavra de Deus:

Quero porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo.” (1 Coríntios 11:3)

Esta afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função.
É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar;
não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro.
Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade.
Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?
(...)
O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa.”(1 Timóteo 3:1-12)

Notem que há uma clara divisão de papéis dentro do lar, estabelecida na Palavra de Deus, abrangendo tanto a antiga quanto a nova aliança.
Ao não atentar para isso você, mulher, pode estar se colocando na posição de maior inimiga do próprio casamento. E, atualmente, como tem sido comum esse tipo de postura: mulheres que deliberadamente afrontam seus maridos, questionam sua liderança(até publicamente, expondo-o para outras pessoas) e retiram deles a autoridade que seria própria dentro de casa, não raramente levando os filhos a desrespeitarem o pai.
Esse homem moderno, que não consegue mais se localizar dentro da própria casa, que se vê desprestigiado e rebaixado e que não consegue mais olhar para si como um líder acaba se tornando uma presa fácil para os ataques do mundo. Qualquer elogio vindo de outra mulher, reforçando a autoestima que ele já tinha perdido dentro do casamento, abre o caminho para o adultério e, daí, para a separação ou divórcio.
Portanto, se você mulher quer que seu casamento prospere e resista aos ataques, reforce o papel de liderança de seu marido. Se coloque em posição de ser cuidada por ele, mostre a ele que você confia em suas decisões, demonstre admiração pelo seu empenho na tarefa de conduzir a família, elogie-o nessa condição perante seus familiares e amigos e deixe claro, por meio de suas atitudes, que você o respeita e o considera como figura de autoridade.
Se você não fizer isso, com certeza outra aparecerá para fazer em seu lugar.

3 – O SEXO COMO ELEMENTO DE UNIÃO ENTRE O CASAL.
Durante muito tempo, a estratégia inimiga nessa área foi a de apresentar o sexo como algo sujo, impuro, feito para o pecado. Aliás, essa estratégia chegava a apresentar o sexo como sendo o próprio fruto da árvore proibida, estando, portanto, vedado para consumo por Deus.
Essa visão errônea, totalmente distorcida da Bíblia, levou gerações e gerações ao engano, impedindo-as de olhar para essa ferramenta como ela realmente é: algo maravilhoso criado por Deus como elemento de união espiritual do casal.
É certo que nessa área homens e mulheres têm necessidades e pontos de vista muito diferentes. Entretanto, mesmo essa diversidade foi criada por Deus para que os dois pudessem se compreender e se completar, não para distanciá-los.
O desejo do homem tende a ser mais intenso, espontâneo e frequente, como algo inerente à sua natureza física. Já o da mulher precisa ser motivado, incentivado e nutrido como integrante de uma complexidade de necessidades psicológicas e espirituais.
Mas o que não se pode negar é que a união sexual é uma necessidade para os dois e que o homem tem uma carência, uma predileção, uma predisposição maior para o ato. Ser sexualmente desejado é algo de extrema importância no universo masculino.
Exatamente por isso é que talvez a maior área de ataque inimigo seja justamente essa com relação aos homens, aproveitando-se do descuido das esposas.
E aqui vemos dois erros muito frequentes: a mulher que simplesmente ignora a necessidade de seu esposo e a mulher que não se esforça para se tornar atraente para o marido (muito embora, em grande parte dos casos, se esforce para parecer bonita e atraente para outras pessoas).
Não estou aqui defendendo que a mulher deva servir como mero objeto para a satisfação sexual do esposo. Também não estou afirmando que a mulher deva se submeter às perversões sexuais do seu marido ou que ambos se entreguem a práticas sexuais que a própria Palavra de Deus considera impuras (inclusão de uma terceira pessoa, sexo com animais, sexo fora do casamento etc).
Pelo contrário. Estou defendendo que a mulher passe a ver o sexo puro como elemento essencial para a união do casal e para a satisfação de necessidades pessoais dos dois envolvidos, e que perceba que ao relegar esse assunto para segundo plano, tratando-o como superficial ou supérfluo, ela própria está dando armas ao inimigo para a destruição de seu matrimônio.

O marido pague à mulher o que lhe é devido, e do mesmo modo a mulher ao marido.
A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.
Não vos negueis um ao outro, senão de comum acordo por algum tempo, a fim de vos aplicardes à oração e depois vos ajuntardes outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.” (1 Coríntios 7:3-5)

O que estou sugerindo é que a mulher seduza o seu próprio marido, alimentando o desejo de um pelo outro, a fim de que essa necessidade seja suprida dentro do próprio casamento e não fora. Que a mulher se cuide para o próprio esposo, demonstrando assim que também o deseja.
E entendam: não há risco maior do que um marido sexualmente frustrado num mundo em que o sexo lhe é oferecido de forma tão constante, fácil e descomprometida.

4 – FAÇA DE SUA CASA UM LUGAR DE REFÚGIO.
O lar deve ser o lugar para onde queremos ir no final do dia, o lugar onde nos sentimos à vontade e protegidos da loucura do mundo atual.
Seu marido precisa desejar estar em casa, na companhia da esposa e dos filhos. Ele precisa querer fugir das batalhas travadas no dia a dia para um lar de paz, harmonia e amor.
Assim, faça-o se sentir amado dentro de casa. Faça-o se sentir importante dentro do lar. Cuide para que o ambiente que ele encontrar quando chegar do trabalho seja o mais harmonioso e calmo possível, um ambiente no qual ele possa se sentir seguro e aconchegado.
Não estou dizendo que os problemas do lar não devam ser compartilhados com ele, mas sim que esses problemas não podem ser a primeira coisa que seu marido encontra quando chega em casa.
Há muitos homens que evitam voltar para casa cedo, que ficam procurando mais trabalho ou se envolvendo em outros afazeres justamente para não ter de voltar para casa e encontrar logo de cara a mulher desesperada, emburrada, gritando e xingando. São homens que enxergam seus lares como representação de um inferno para o qual foram mandados e onde seus erros são constantemente apontados, onde sua culpa e sua incapacidade são jogadas na cara a todo momento.
Sejam sábias, mulheres!
Procurem encontrar o melhor momento e o melhor lugar para a discussão de algum problema. A roupa suja não deve ser lavada no portão, na sala de estar diante de todos, nem na mesa do jantar.
Procurem encontrar a melhor forma de falar, apresentar alguma queixa. Tudo pode ser dito ao seu cônjuge, mas há uma maneira certa de dizer que ao invés de trazer mais contenda e discórdia possibilitará que o problema seja solucionado de forma correta, eficaz e sem gerar traumas ou transtornos.

5 – GUIEM-SE PELO ESPÍRITO SANTO
O último conselho que gostaria de dar para aquelas mulheres cristãs que desejam salvar seu casamento – e, creio eu, o mais importante dos conselhos – é não acreditar que conseguirão fazer isso sozinhas ou simplesmente com a ajuda de familiares ou amigos.
A nossa caminhada cristã só é possível com a ajuda e constante presença do Espírito Santo. É Ele quem nos conduz, nos ensina. É Ele quem nos mostra no que estamos falhando e nos leva a corrigir nossos erros. Ele é o único com poder suficiente para criar e transformar.
No casamento isso não é diferente. O Espírito Santo precisa estar na condução dos trabalhos e, para isso, nós devemos abrir o espaço para que Ele aja. Afinal, Ele não força a porta de entrada.
Tentar fazer tudo sozinha só vai levá-la ao estresse e ao desespero, pois tudo é muito maior do que nossas forças conseguem enfrentar. Mas como o pequeno Davi conseguiu derrubar o gigante Golias, Deus pode usar aquilo que você possui em si para vencer também as batalhas que envolvem o seu casamento.
Portanto, ore. Ore bastante, diuturnamente, abrindo assim a porta para que o Espírito Santo entre dentro da sua casa. Não tente levantar da cama sem antes conversar com o seu Pai Eterno e clamar pela presença do Espírito Santo ao longo do seu dia.
E ao orar, se coloque à disposição Dele, aceitando e seguindo suas orientações.
Nos momentos de desespero, antes até mesmo de levar o problema ao seu marido, ajoelhe e deposite seu coração nas mãos do Pai. Dessa forma, o Espírito Santo poderá mostrar até mesmo a melhor forma de abordar o assunto com seu marido, o melhor momento.
Peça a Deus para que Ele mostre como tornar o lar um lugar de refúgio, como reforçar o papel de liderança que seu marido precisa ter, como fazer da união sexual algo mais frequente e prazeroso para o casal.
Afinal, servimos a um Deus vivo, que vê, escuta e também fala. Um Deus que não está inerte, assistindo o mundo desmoronar. Ele age!
E acredite, esse mesmo Deus quer ajudá-la em todas essas áreas para manter o seu casamento firme e seguro, pois a sua família é um projeto pessoal Dele.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

RECEBA O SEU PRIMEIRO MILAGRE



Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2: 18).
Ao fazer essa afirmação, Deus expunha a condição humana: nenhum homem pode ser feliz sozinho.
Ao fazer essa afirmação, Aquele que nos criou revelava para cada um de nós sua própria necessidade, como se dissesse: “você não vai se entender, não vai conseguir se realizar enquanto estiver sozinho”.
Então, logo em seguida ele proveu essa necessidade: “far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. E assim, o Senhor completava sua criação com a mulher. E assim, o Senhor demonstrava aos dois que a vida só teria sentido em família.
Os milênios que se passaram não foram capazes de alterar essa verdade e por mais afastados que estejamos de Deus há uma sensação de incompletude em nosso interior que nos leva a procurar nossa alma gêmea. Não conseguimos muitas vezes entender o porquê, mas somos levados desde cedo a procurar, em meio às tantas pessoas que conhecemos, aquela que seguirá a caminhada da vida ao nosso lado.
Nossos olhos percorrem as multidões com esse intuito. Planejamos isso. Sonhamos com isso. Até que encontramos... finalmente encontramos.
O vazio parece deixar de existir. Nossa busca terminou!
Da forma como entendemos certo ou conveniente nos apropriamos do objeto de nossa procura. Casamos ou simplesmente juntamos os trapos na esperança de que a felicidade será eterna.
Esse é o nosso impulso, o que demonstra que há algo em nosso DNA espiritual que nos recorda daquilo que o nosso Criador afirmou e fez logo no início.
Mas não sabemos muito bem como fazer com que dê certo. E por diversos motivos aquele projeto inicial acaba se desfazendo ao longo do tempo.
Nos magoamos. Nos machucamos. Chegamos ao ponto até de odiar a pessoa que um dia imaginamos ser a resposta para o enorme ponto de interrogação que existia em nosso peito. E dessa forma, o caminho começa a se bifurcar.
Os interesses já não são mais os mesmos. Os planos voltam a ser individuais. A casa parece ser pequena demais para as duas pessoas. Não há mais espaço.
Alguns simplesmente se vão, na tentativa de enterrar uma história de amor mal-sucedida ou substituí-la por outra. Outros permanecem se torturando, acreditando que a vida não lhes reserva nada de melhor que o sofrimento.
E a história poderia simplesmente terminar aqui. Afinal, é isso o que muitos decretam, convictos de que a união possível entre um homem e uma mulher tem curto prazo de validade.
Mas eu não vou concluí-la nesse ponto. Me recuso a pensar que o Criador estivesse brincando conosco quando incutiu em nossos corpos, almas e espíritos esse desejo de se completar através da união com outra pessoa do sexo oposto.
Na verdade, relendo o “manual do fabricante” entendo que o produto não foi usado da forma adequada e por isso apresentou problema. Mas também vejo que há uma “assistência técnica” apta a consertá-lo e a me ensinar como usá-lo corretamente, obtendo dele tudo aquilo que ele prometia.
Basta acionar, disposto a seguir todas as instruções do fabricante, que o produto me trará o resultado almejado.
Então, surge um homem, único, com todas as ferramentas necessárias para o conserto.
Você o chamou e Ele veio. Simplesmente atendeu ao seu chamado.
Com paciência e maestria, Ele vai mostrando como os conectores devem ser reunidos, como as ligações devem ser refeitas e como a máquina deve ser ligada e operada. E quando você menos espera, a coisa volta a funcionar e você passa a compreender o potencial desse produto chamado casamento. Entende que de fato você não pode viver sem ele, não pode viver sem a sua família.
Você só não sabia como fazer, mas agora está diante da única pessoa apta a ensiná-lo.
Não importa o estrago que já foi feito na máquina. Ele pode consertar.
Não importa quanto tempo ela está parada, encostada. Ele pode fazê-la funcionar de uma maneira muito melhor do que antes. E, acredite, você não encontrará satisfação maior em outro lugar.
Seu impulso inicial estava certo. Não é bom que você esteja só.
Havia um único lugar em que você poderia se encontrar. Um único lugar em que você se realizaria. Um único lugar em que você viveria plenamente tudo o que tem para viver. E esse lugar é a sua família, a família que Deus planejou para você, com todas as peculiaridades (ou imperfeições, como você imaginava) que ela tem.
Você só não sabia que Ele, na pessoa de Jesus Cristo, teria de ocupar a posição principal, de estar na direção do negócio, de ser o ponto de ligação entre todos os componentes para que esse organismo vivesse e produzisse os frutos desejados. Só Ele.
Mas agora você já sabe.
Basta chamá-Lo. Confie Nele.
Não deixe que os estragos já realizados o impeçam de usufruir desse maravilhoso e incomparável presente. Ele pode fazer tudo novo... e melhor!
Esse é o primeiro milagre que Ele quer fazer na sua vida.

E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.
Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.
E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,
E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.” (João 2:1-11)

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

VOCÊ PODE VOLTAR PARA CASA!


Quem jamais errou?
Pode olhar ao seu redor. Todos já erraram! Isso não é privilégio seu, não é exclusividade sua.
As suas decisões não foram as melhores. Por sua causa alguém sofreu. Houve choro. Mas quem foi que disse que não é possível voltar?
Você continua tendo opções. Até o final dos seus dias, você terá escolhas a fazer. Então, isso signific que você ainda pode voltar para casa.
Está certo que o tempo passou. Muita estrada foi percorrida em sentido oposto e você já não é mais o mesmo. As pessoas não são mais as mesmas.
Pode ser que hoje você não tenha mais o mesmo vigor, o mesmo ânimo, a coragem de encarar os problemas e enfrentá-los como antes. Pode ser.
Pode ser que os corações feridos tenham endurecido, que haja resistência. Pode ser.
Mas isso não significa que tudo está perdido. Você ainda pode retornar.
O que passou não poderá ser desfeito, mas algo novo pode surgir no lugar. Talvez algo muito melhor.
A porta está aí, a poucos passos, e a chave nas suas mãos.
Enquanto você permanecer sentado em frente à porta ela não se abrirá. Enquanto você estiver caminhando em sentido contrário, a porta permanecerá fechada.
Só há um jeito: levante-se e corra para abri-la. Percorra o caminho de volta.
Não espere que as coisas se consertem por si sós. Não espere que você se transforme em outra pessoa. É bem provável que isso nunca aconteça e lhe falte tempo para voltar quando você se der conta disso.
Levante-se do jeito em que está hoje. Não importa como está vestido. Não importa se está limpo ou está sujo. Não importa o quanto dói tentar se manter em pé. Apenas levante-se e volte.
Você já sofreu o suficiente. Todos já sofreram demais com tudo isso e continuar insistindo no erro não lhe trará qualquer consolo ou satisfação. Isso só aumentará a distância a ser percorrida para o retorno.
Você errou, mas a culpa e o remorso não modificarão as coisas. Punir-se não fará com que o erro se apague nem lhe trará paz. As noites permanecerão mal dormidas.
Já é o bastante reconhecer o erro e decidir voltar. Ainda que seja difícil a caminhada de volta, ainda que os fantasmas do seu erro procurem lhe assombrar, deixe o orgulho para trás e faça o caminho de volta. Não tenha medo de pedir perdão, pois somente ao recebê-lo esse peso sairá das suas costas.
E você sabe que precisa disso. Não dá para continuar andando com tantas coisas sobre os seus ombros.
Você ainda pode voltar para casa. Então corra para aproveitar o tempo que lhe resta!

Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.” (Lucas 15:22-24)

SUAS LÁGRIMAS, ANA.



Está tudo bem, Ana?
Não. Eu sei que não está.
Você andou chorando... escondida, à noite, quando todos estavam deitados, quando os outros já não tinham mais condições de notar o seu choro.
Você reviu sua vida e sentiu novamente o vazio.
Você chorou, Ana.
Talvez nem lágrimas tenham descido dos seus olhos. Talvez um choro seco, engolido.
Talvez sua boca não tenha sido sequer capaz de trazer aos ouvidos desatentos o som da sua angústia. Um choro por dentro, amargo, amarrado.
Aos olhos alheios pode parecer que tudo vai bem. Afinal, você se esforça muitas vezes para sorrir e todos vêem o seu sorriso. O que ninguém vê é o seu pranto de dor.
E dói. Eu sei que dói. E já faz tempo que dói.
Você fez tudo o que podia, não é mesmo? Você tentou. Usou de todas as forças para reverter essa situação, para desfazer esse quadro... mas a pintura feia continua exposta na tela que só você consegue ver.
Então, você pensou: - Como olharei para frente? Como seguirei adiante? Já não há mais tanto tempo pra mim.
O silêncio ao seu redor intensificava sua dor, não é Ana? E o seu peito parecia não ter como conter tanta decepção e sofrimento.
Você se entregou, Ana. Você finalmente se entregou...
Mas, sabe de algo? Talvez essa entrega era o que faltava. Talvez o fato de você não ter mais forças para lutar por si mesma, para enfrentar a batalha de dentro da fortaleza que você criou, era o que estava faltando.
Deixar que esse choro pudesse ser finalmente sentido, como um pedido de ajuda, e se desarmar completamente... talvez fosse isso.
Ei, minha querida, suas lágrimas foram colhidas e contadas, uma a uma. Você não foi esquecida.
Você pode pensar que seu choro não foi ouvido, já que ninguém estava por perto. Você pode acreditar que seu desabafo tenha se perdido no ar, como aquele suspiro que deu.
Mas não. Você foi ouvida.
Pode mudar seu semblante, sorrir novamente. Pode lavar o rosto e comemorar, pois o Senhor, teu Deus, se agradou de você.
Pode voltar à sua casa, ao seu lar, pois será lá que a sua vida verdadeiramente se iniciará daqui por diante. Vá em paz!

Assim, a mulher se foi seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste.” (1 Samuel 1:18)