quinta-feira, 16 de julho de 2015

AUTOCONFIANÇA, O PRIMEIRO PASSO PARA A QUEDA


 
" Tiago: 4. 13. Agora, prestai atenção, vós que aclamais: “Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá nos estabeleceremos por um ano, negociaremos e obteremos grande lucro”. 14. Contudo, vós não tendes o poder de saber o que acontecerá no dia de amanhã. Que é a vossa vida? Sois, simplesmente, como a neblina que aparece por algum tempo e logo se dissipa. 15. Em vez disso, devíeis afirmar: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”. 16. Entretanto, estais agora vos orgulhando das vossas capacidades. E toda vanglória como essa é maligna." - Bíblia JFA Offline

Tiago resume aqui algo que pode ser percebido ao longo de toda a Bíblia, desde a queda do homem em Gênesis até o Apocalipse: a autoconfiança, que nada mais é do que uma expressão da soberba e do orgulho próprio, é o primeiro passo para a desilusão e a derrota.

Quando achamos que podemos confiar em nossas forças pessoais, nossa inteligência, nossa influência, nossa experiência e assim definir nossos caminhos sem precisar dos conselhos e da direção do Pai estamos certamente em rumo à queda.

Quando Adão e Eva acreditaram que podiam caminhar sozinhos, sem se submeter à vontade de Deus, o resultado foi a sua própria morte, agora transmitida de geração em geração.

Quando Ló resolveu ir para onde seus olhos o atraiam (Sodoma e Gomorra) o resultado foi a destruição de sua família e o início de uma maldição que acompanhou toda a sua descendência por gerações.

Todas as vezes em que Davi se afastou do conselho de Deus e agiu conforme a sua cobiça teve de suportar consequências terríveis, as quais também atingiram sua família e as gerações futuras.

O mesmo se deu com Salomão, que inebriado com toda a sabedoria que Deus lhe deu deixou de se guiar pelos conselhos do Pai e terminou sua vida de forma deplorável, também trazendo maldição para sua família e para o povo que governava.

Se há algo que a Bíblia nos mostra a todo tempo é que ao nos afastarmos dos desígnios do Pai sempre enredamos por um caminho de perdição e morte. Nossos olhos nos levam à queda, pois nosso corpo traz em si a nossa natureza caída.

O pior é que nossos atos geram consequências que vão além de nós, atingem outras pessoas, na maioria das vezes nossos familiares e descendentes. Afinal, a Palavra adverte que "de Deus não se zomba" e que Ele visita a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta gerações.

Em contrapartida, a Palavra também ensina que os que confiam em Deus, submetendo-se aos seus conselhos, permanecem inabaláveis, prolongam seus dias na terra, encontram sempre segurança e refúgio, têm suas necessidades supridas, seguem em paz, são prósperos naquilo que fazem e têm o prazer de ver os filhos e os filhos de seus filhos reunidos e nos caminhos do Senhor.

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