" Tiago: 4. 13. Agora, prestai atenção, vós que aclamais:
“Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá nos estabeleceremos por
um ano, negociaremos e obteremos grande lucro”. 14. Contudo, vós
não tendes o poder de saber o que acontecerá no dia de amanhã. Que
é a vossa vida? Sois, simplesmente, como a neblina que aparece por
algum tempo e logo se dissipa. 15. Em vez disso, devíeis afirmar:
“Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”. 16.
Entretanto, estais agora vos orgulhando das vossas capacidades. E
toda vanglória como essa é maligna." - Bíblia JFA Offline
Tiago
resume aqui algo que pode ser percebido ao longo de toda a Bíblia,
desde a queda do homem em Gênesis até o Apocalipse: a
autoconfiança, que nada mais é do que uma expressão da soberba e
do orgulho próprio, é o primeiro passo para a desilusão e a
derrota.
Quando
achamos que podemos confiar em nossas forças pessoais, nossa
inteligência, nossa influência, nossa experiência e assim definir
nossos caminhos sem precisar dos conselhos e da direção do Pai
estamos certamente em rumo à queda.
Quando
Adão e Eva acreditaram que podiam caminhar sozinhos, sem se
submeter à vontade de Deus, o resultado foi a sua própria morte,
agora transmitida de geração em geração.
Quando
Ló resolveu ir para onde seus olhos o atraiam (Sodoma e Gomorra) o
resultado foi a destruição de sua família e o início de uma
maldição que acompanhou toda a sua descendência por gerações.
Todas as
vezes em que Davi se afastou do conselho de Deus e agiu conforme a
sua cobiça teve de suportar consequências terríveis, as quais
também atingiram sua família e as gerações futuras.
O mesmo
se deu com Salomão, que inebriado com toda a sabedoria que Deus lhe
deu deixou de se guiar pelos conselhos do Pai e terminou sua vida de
forma deplorável, também trazendo maldição para sua família e
para o povo que governava.
Se há
algo que a Bíblia nos mostra a todo tempo é que ao nos afastarmos
dos desígnios do Pai sempre enredamos por um caminho de perdição e
morte. Nossos olhos nos levam à queda, pois nosso corpo traz em si a
nossa natureza caída.
O pior é
que nossos atos geram consequências que vão além de nós, atingem
outras pessoas, na maioria das vezes nossos familiares e
descendentes. Afinal, a Palavra adverte que "de Deus não se
zomba" e que Ele visita a iniquidade dos pais nos filhos até a
terceira e quarta gerações.
Em
contrapartida, a Palavra também ensina que os que confiam em Deus,
submetendo-se aos seus conselhos, permanecem inabaláveis, prolongam
seus dias na terra, encontram sempre segurança e refúgio, têm suas
necessidades supridas, seguem em paz, são prósperos naquilo que
fazem e têm o prazer de ver os filhos e os filhos de seus filhos
reunidos e nos caminhos do Senhor.
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