Ney Maranhão
“E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel.”
(Números 13.1-2a)
“... Também vimos ali gigantes, filhos de
Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos aos nossos olhos como
gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos.”
(Números 13.33)
Estamos em Números 13.
O Senhor falou a Moisés que enviasse homens a fim de espiar a terra de
Canaã – a terra prometida.
Cumprida a missão, venho o relato:
- “O povo é poderoso. As cidades são fortes. É terra de gigantes. Éramos
como gafanhotos diante deles. Não podemos subir contra aquele povo
porque é mais forte do que nós”.
Interessante.
No início do
capítulo, a ênfase repousa na promessa de Deus sobre aquela terra - mas
o homem deveria conquistá-la.
No meio do capítulo, a ênfase recai sobre gigantes, fortalezas e
guerreiros fortíssimos existentes naquela terra – e o homem ainda
deveria conquistá-la.
No fim do capítulo, a ênfase está sobre a incredulidade do homem – que
já não desejava mais conquistá-la.
Não seria esse, também, o enredo de nossas vidas?
No início, as belas promessas de Deus.
No meio, as tormentosas dificuldades da vida.
No fim, a nossa triste incredulidade.
Todavia, deixe-me lembrar de algo: “...se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31b).
Logo, não perca o foco: continue crendo em Deus.
Está difícil? Creia!
Há gigantes? Creia!
Existem fortalezas? Creia!
Apenas creia em Deus: em qualquer circunstância, em qualquer contexto, em qualquer situação.
Nada mais certo: os impossíveis da vida nada são diante do Deus do impossível...
O interessante é que a falta de fé do povo o fez peregrinar 40 anos pelo deserto. Muito tempo,principalmente quando sabemos que o deserto deve ser terra de passagem, de treinamento, de preparação.
ResponderExcluirIsso também faz refletir quanto tempo nós não passamos desnecessariamente no deserto pelo mero fato de não crermos e não entregarmos a nossa vida a quem ela de fato pertence: Deus.
Quanto tempo nós experimentamos a dor e o sofrimento sem a menor necessidade, estando Cristo à porta esperando que a abramos para Ele entrar e mudar a nossa história.
Quanto tempo!!!
Marcelo.
"6 Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que haviam observado a terra, rasgaram as suas vestes
ResponderExcluir7 e disseram a toda a comunidade dos israelitas: "A terra que percorremos em missão de reconhecimento é excelente.
8 Se o Senhor se agradar de nós, ele nos fará entrar nessa terra, onde há leite e mel com fartura, e a dará a nós.
9 Somente não sejam rebeldes contra o Senhor. E não tenham medo do povo da terra, porque nós os devoraremos como se fossem pão. A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco. Não tenham medo deles!
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36 Os homens enviados por Moisés em missão de reconhecimento daquela terra voltaram e fizeram toda a comunidade queixar-se contra ele ao espalharem um relatório negativo;
37 esses homens responsáveis por espalhar o relatório negativo sobre a terra morreram subitamente de praga perante o Senhor.
38 De todos os que foram observar a terra, somente Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, sobreviveram."
Que possamos ser como Josué e Calebe, que quase foram mortos por crerem mas foram poupados e guardados por DEUS, que estejamos sempre dependendo de DEUS, crendo em suas promessas, tendo a ousadia de entrar e ver, com os olhos do Senhor, uma terra abençoada, que pode suprir todas as nossas necessidades independente do que as circunstâncias nos apresentam. Soli Del Glória!