segunda-feira, 30 de junho de 2014

DA RELIGIÃO QUE APRISIONA AO CRISTO QUE LIBERTA.

DA RELIGIÃO QUE APRISIONA AO CRISTO QUE LIBERTA.
Uma longa, difícil e inevitável jornada.


O Verbo de Deus se fez homem e desceu para habitar no mundo que Ele mesmo criou. A um mundo envolto nas densas névoas da maldade, em que cegos conduziam cegos rumo ao abismo, quis Ele vir para ser luz e dar vida àqueles que nEle verdadeiramente cressem.
Uma história de amor puro, algo incompreensível para as nossas mentes limitadas e nossos corações duros. A última tentativa de mostrar aquilo que desde a criação era evidente: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (João 1:3-4).
Ali estava todo o mistério da criação, estavam todas as respostas que a humanidade sempre buscou. Ali estava a paz que a nossa alma tanto procura. Ali estava Deus!
Mas poucos entenderam. Poucos compreenderam a magnitude daquele evento. Poucos aproveitaram essa única e derradeira oportunidade.
Estavam mais ocupados com normas e rituais, cujo significado há muito tinham esquecido. Estavam mais ocupados com suas próprias distinções sociais e com sua estrutura de mundo. Estavam mais preocupados com o que comiam e com quantas vezes lavavam as mãos.
Guardavam dias sem entender a razão. Faziam festas sem convidar o homenageado. Louvavam a Deus com os lábios, mas não com o coração (Isaías 19:13).
E assim, na cegueira dos conceitos meramente humanos, muitos não O viram enquanto Ele passava ao lado. Muitos perderam a luz.
Outros perceberam de Quem se tratava. Mas a realidade era tão aterrorizante que acharam melhor extinguir a luz – como se isso fosse de alguma forma possível. Afinal, àqueles que se valiam de um sistema religioso rígido para satisfazer suas próprias ambições de vaidade, era mais fácil dar um jeito para que as coisas continuassem como sempre estiveram.
Mas Ele veio e aos que O receberam em seus corações proporcionou algo impossível de se obter por esforços humanos: a verdadeira libertação.
Uma liberdade real, idealizada por Ele para todo homem quando tudo o que existe ainda era um mero projeto em Sua mente.
Uma liberdade que foi perdida no momento em que acreditamos que poderíamos ser deuses e que teríamos condições de transitar entre o bem e o mal sem nos corrompermos.
Uma liberdade que deixamos para trás quando tivemos presunção de andar sem que o Senhor nos guiasse.
Assim, Ele trouxe alívio a uma prostituta, libertou uma mulher adúltera, tocou e purificou aqueles considerados impuros, salvou um cobrador de impostos corrupto, restaurou vidas destruídas pelo demônio e recebeu a cruz destinada a um homicida... coisas que a religião dos homens jamais seria capaz de entender.
Assim, Ele libertou vidas das garras e da escravidão do pecado e lhes restaurou o direito de viver... coisas que a religião dos homens jamais seria capaz de fazer.
Nele, conseguimos nos ver como crianças pequenas, incapazes de discernir o bem do mal. Como crianças que dependem do olhar atento do Pai para que não se metam em confusão. Como crianças que se sentem seguras para atravessar a rua quando o Pai nos estende a mão e nos leva até o outro lado. Como crianças que ao final de um dia cansativo encontra descanso, conforto e confiança apenas no colo do Pai.
Nele, entendemos o quanto o pecado nos maltrata e percebemos que, como crianças, somos propensos a fazer aquilo que nos prejudica. Aprendemos a confiar que a vontade de Deus, na maioria das vezes não compreendida por nossa mente em estágio inicial de desenvolvimento, é sempre o que há de melhor para as nossas vidas, ainda que isso nos pareça difícil e contrarie os nossos impulsos e instintos primários... ainda que isso não pareça tão prazeroso quanto tudo aquilo que o nosso corpo pede para fazermos.
Em Cristo, percebemos que não há diferenças entre as pessoas - todos somos pecadores e igualmente carecemos Dele e do Seu sacrifício para recebermos vida (Romanos 3: 21-26). Percebemos que esta vida não está numa placa de igreja específica, não está na guarda de dias específicos (Romanos 14:5 e Gálatas 4: 10), não está no tipo de alimento que se come ou se deixa de comer (Romanos 14:2), não está em nenhuma obra que o homem possa fazer para tentar se salvar (Hebreus 9: 9-10), mas está exclusivamente na completa entrega e submissão a Cristo, para o nascimento da nova criatura e a renovação da mente (Efésios 4: 23-24).

Cristo, somente Cristo, é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14: 6). Somente Ele nos liberta do pecado, nos dá alívio, nos prepara lugar no reino de Deus e nos leva até lá (João 14: 2-3). Somente Ele... coisas que a religião dos homens jamais será capaz de fazer.

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