“E,
sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os
céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre
ele.
E
eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem
me comprazo.”
(Mateus 3, versículos 16/17).
Basta ligar o computador
que, automaticamente, começam a surgir mensagens de aplicativos
sugerindo a conexão na internet para novas atualizações do
software.
Conexões e mais conexões
para intermináveis atualizações, mas dessa vez a frustração bate
a porta do hardware, pois estando em uma poltrona apertada do avião
e sem conexão na internet, as atualizações do software
momentaneamente não serão realizadas.
Mas se a conexão à rede
mundial de computadores não é possível nesse momento, a conexão
nas memórias e pensamentos parecem me levar para épocas e lugares
distantes, minha infância, minhas irmãs, meus pais.
Amanhã, 12 de outubro,
quando se comemora o dia das crianças, também comemoramos o
aniversário da minha amada irmã Michele.
Nesses meus quase 40
anos, trazer a memória essa data é fazer um download das
brincadeiras em família, da simplicidade dos presentes regados pelo
amor e pelo carinho de meus pais.
Meus pais presentes, esse
era o maior presente que eu poderia receber, ainda que o meu coração
de criança imaginasse que talvez o principal presente fosse ganhar
um brinquedo ... poder jogar bola com o meu pai e ouvir a voz da
minha mãe chamando para almoçar aquela comida especialmente caseira
e saborosa e, ainda, poder comemorar o aniversário da minha irmão
em família era o melhor presente.
Minha
família não possuía recursos para alugar salão de festa,
contratar cerimonialista, animador ou buffet.
Os
aniversários eram celebrados em casa de forma muito simples e regada
a alegria do “corre-corre” de crianças no meio da casa ... tudo
era festa, desde arrumar a casa a encher os balões, da panela de
brigadeiro a lavagem do pátio, dos refrigerantes na geladeira ao
banho no final da tarde ... tudo era festa ao lado dos pais e amigos.
Pais
presentes do engatinhar ao andar, dos primeiros rabiscos às provas
do vestibular, das primeiras brincadeiras aos jogos estudantis, das
primeiras conversas aos conselhos para a vida, do primeiro choro no
hospital às lagrimas das frustrações da adolescência que vão nos
ensinando a viver, a todo momento pais não apenas presentes, mas
também conectados e atualizados sobre a vida dos filhos.
Quando
pensávamos em sair de casa, cercado das perguntas “você já pediu
para o seu pai / mãe?”, “para onde?”, “com quem?”, “que
horas você vai voltar”, eis que ao final palavras eram “Deus te
abençoe meu filho (a)”.
O dedo parece nervoso,
mas os movimentos constantes na tela touch
screen
do celular do filho menor, que imita o comportamento dos pais nos
respectivos aparelhos celulares, parece ao mesmo tempo hilário e
chocante, pois a tecnologia, embora parece encurtar as distâncias
longínquas, também torna longínquas as pessoas que estão tão
próximas.
Os pais não mais dedicam
aos filhos aquelas horas tão importantes de trocas de carinhos em
brincadeiras simples ou mesmo em conversas cotidianas em que se
transmitem valores importantes como respeito, integridade e
sabedoria.
Crianças e jovens
crescem sem a importante fixação dos limites, pois a conexão na
rede mundial é ilimitada; sem respeito, pois se não gostar da
convivência, basta deletar; sem segurança psíquica, pois é muito
fácil ser volúvel na incansável sociedade do consumo.
Resgatar famílias
desconexas num mundo consumido pela conexão da futilidade, egoísmo
e individualismo, é o desejo do Deus Vivo e Verdadeiro que está
conectado conosco a todo momento, inclusive “antes que te formasse
no ventre Deus te conheceu” (Jeremias 1, versículo 5), de modo que
o Senhor Deus conhece “o meu assentar e o meu levantar; de longe
entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar e o meu deitar; e
conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na
minha língua, eis que logo, ó Senhor, tu conheces” (Salmo 139,
versículos 3/4).
A conexão ao mundo nos
leva à dor, à amargura, ao sofrimento, mas a conexão à Deus nos
traz “pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e
uma esperança” (Jeremias 29, versículo 11).
Futuro de esperança
frente ao esfacelamento da família renasce quando o homem se achega
ao Senhor Deus, não para apontar o erro da sua companheira, como fez
Adão quando tentou justificar o seu pecado atribuindo a culpa a Eva
(Gênesis 3, versículo 12), mas para confessar os seus pecados que o
distanciaram de Deus e lhe levaram a negligência familiar, pois
“enquanto dei silêncio, consumiram-se os meus ossos …
confessei-te o meu peado, e a minha iniquidade não encobri. Disse
eu: confessarei ao Senhor as minhas transgressões e Tu perdoaste a
culpa do meu pecado … Tu és o meu esconderijo; preservas-me da
angústia, de alegres cânticos de livramentos me cercas” (Salmo
32, v. 3, 5 e 7).
O livramento da angústia
nasce com o coração sincero e contrito que confessa as suas
transgressões e passa a ser guia pelo Espirito Santo de Deus,
“andando em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si
mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em perfume suave …
porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o
qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus … por
isso, não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do
Senhor e não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas
enchei-vos do Espírito” (Efésios 5, versículo 2, 5, 17 e 18).
O restabelecimento da
conexão com Deus nos leva a conhecer os cânticos alegres de
livramento da angústia familiares por meio da observâncias de
preceitos básicos fixados ao marido, a esposa e ao filho, que se
encontram no Livro de Efésios (Capítulo 5, versículos 22/33, e
Capítulo 6, versículos 1/4).
Marido, “amai a vossa
mulher como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou
por ela … Assim deve o marido amar a sua própria mulher, como a
seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, amar-se a si mesmo …
Por
isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e
serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a
respeito de Cristo e da igreja.
Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo” (Efésios 5, versículo 25, 28, 31 / 33).
Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo” (Efésios 5, versículo 25, 28, 31 / 33).
Esse
é o primeiro ponto fundamental, o amor entre marido e a esposa.
Marido ame a sua esposa
como “Cristo amou a igreja”, pois as conexões do amor sincero e
verdadeiro do casal provocam um upload
transbordante de felicidade que é fundamental para o equilíbrio
emocional de todos os membros da família (marido, esposa e filhos).
O
segundo aspecto fundamental, esposa “admire o marido” (Efésios
5, versículo 33).
Como auxiliadora que você
é do seu marido (Gênesis 2, versículo 18), esteja ao lado do seu
marido não como contraponto, mas como ponto comum de auxílio ao seu
marido, “porque o marido é a cabeça da mulher, como também
Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do
corpo” (Efésios 5, versículo 23).
O casamento é cercado
por momentos de alegria, mas também de tristeza, de saúde, mas
também de enfermidades, de sorrisos, mas também de lágrimas, por
isso, como corpo equilibrado, é necessário que a mulher sábia
edifique a sua casa auxiliando o seu marido nos afazeres familiares e
buscando a direção do Senhor Deus, pois, sob a dependência do
Espírito Santo, certamente
que a bondade e a misericórdia do Senhor seguirão essa abençoada
família todos os dias (Salmo 23, versículo 6).
Quando a esposa possui
essa admiração pelo marido, naturalmente a esposa “submete-se ao
vosso marido, como ao Senhor” (Efésios 5, versículo 22), pois,
como mulher virtuosa que se transformou, “o coração
do seu marido está nela confiado” (Provérbios 31, versículo 11)
e se torna fácil viver em plena harmonia.
Deste
modo, a esposa
não deve rivalizar com o seu marido na condução da sua casa, para
que a sua família não adentre em grande tormenta, antes “Entrega
o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.
E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia” (Salmo 37, v. 5/6), pois “Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor” (Zacarias 4, versículo 6).
E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia” (Salmo 37, v. 5/6), pois “Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor” (Zacarias 4, versículo 6).
Filhos “sede
obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa”(Efésios 6, versículo 1/2) e Pais “não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios 6, versículo 4).
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa”(Efésios 6, versículo 1/2) e Pais “não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios 6, versículo 4).
A obediência dos filhos
não é conquistada pela imposição ou pelo legalismo, mas pela
admiração de pais presentes e carinhosos que direcionam o seu filho
no caminho do Coração de Deus.
Observe que a própria
Bíblia registra que “há um caminho que
parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte”
(Provérbios 16, versículo 25), esse caminho é trilhado com
“pequenas” mentiras não repreendidas ou pela terceirização do
amor e da educação das crianças à programas “infantis” de
televisão, dentre tantas outras formas de abandono físico e
emocional.
Por
isso, “educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando
envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22, versículo 6) …
ensine aos vossos filhos que Jesus Cristo é “o caminho, a verdade
e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Jesus Cristo” (João 14,
versículo 6).
A
Palavra do Senhor também faz referência expressa a não provocar a
“irritação dos filhos”, seja pela cobrança excessiva ou pelo
abandono físico e emocional, ambas as situações causam “irritação
dos filhos” e podem causar danos terríveis na família.
Pai
e mãe peçam sabedoria ao Senhor Deus na educação dos vossos
filhos, para que o vosso lar seja harmonioso.
Bem,
o voo já chegou e estou com o coração batendo ainda mais forte
para rever a minha amada esposa Jasmine e meus pequenos, Maria Elisa
e Samuel Pedro.
Talvez
você ainda esteja no avião, em um voo com muita turbulência na
família e pensando que o final seja o esfacelamento do lar … mas
eu quero lhe dizer que Jesus pode e vai restaurar a sua família …
Jesus está ao seu lado batendo a porta do seu coração e se você
abrir a porta, Jesus entrar em sua casa, com Ele ceará e sua família
sera restaurada (Apocalipse 3, versículo 20).
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