“Ora,
o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da
casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
Eu
farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o
teu nome; e
tu, sê uma bênção.”
Você
já se deu conta de como nos sentimos bem quando ajudamos outras
pessoas de forma desinteressada, sem nada esperar de volta?
Nessa
época do ano somos impelidos por uma questão cultural a nos doarmos
um pouco mais aos outros. Trocamos presentes, fazemos doações,
participamos de campanhas beneficentes, auxiliamos desconhecidos,
alimentamos necessitados... e, resultado: nos sentimos bem!
Mas
sabe por que temos essa sensação? Porque abençoar o próximo nos
aproxima de Deus e fazer isso sem esperar nada em troca nos permite
sentir a presença de Deus e experimentar a Sua ação através de
nossas vidas. É no momento em que nos tornamos meros instrumentos da
vontade do Pai, admitindo a posição de servos, que experimentamos
um pouco da Sua glória e somos por Ele acolhidos e tratados como
filhos. E não há no mundo sensação melhor!
No
momento em que decidimos abençoar outras pessoas nós mesmos somos
abençoados.
Pena
que no decorrer do ano nosso comportamento volte a ser egocêntrico e
aí mergulhamos nos nossos problemas e nas nossas aflições pessoais
– que de fato existem e são importantes, mas nos impedem muitas
vezes de receber mais de Deus.
Então
pensamos: “Como posso me preocupar com os outros se não consigo
resolver meus próprios problemas? Se eu mesmo tenho tantas
necessidades?”. E esse pensamento nos leva à omissão e ao
distanciamento com relação aos problemas alheios.
O
que não percebemos é que o comportamento egocêntrico nos afasta de
Deus e impede a Sua ação em nossas vidas. E ao afastá-Lo de nós
deixamos de permitir que Ele nos auxilie a enfrentar os nossos
próprios problemas diários e nos dar a força necessária para
seguir adiante, ultrapassando os obstáculos da vida.
Devemos
abençoar a vida dos outros sempre, independente dos nossos problemas
pessoais. Aliás, podemos experimentar mais da presença e da ação
de Deus quando nos doamos mesmo em sacrifício, quando deixamos de
lado nossas necessidades para atender a necessidade alheia.
Devemos
abençoar os outros não apenas com nossos bens, suprindo
necessidades materiais, mas principalmente com nossas orações
(intercedendo junto ao Pai pela vida das outras pessoas), com nossas
palavras (consolando os aflitos e levando a mensagem de esperança e
restauração) e com pequenas ações (agradecendo, abraçando,
ouvindo e sendo cordiais).
E
devemos abençoar toda e qualquer pessoa que demonstre ter
necessidade, sem escolhermos a quem devemos fazer o bem. Ou seja,
devemos abençoar mesmo os nossos desafetos, pois são tão criaturas
e filhos de Deus quanto nós.
Faça
o teste! Experimente tornar essa prática algo constante em sua vida
e observe o agir de Deus através de você. Abençoe e se permita ser
abençoado por Deus!
Concordo com o seu texto Dr. Marcelo, realmente nós somos egoístas e às vezes só pensamos em nós e nos nossos problemas e aí não conseguimos enxergar que o nosso próximo pode estar passando por determinada situação e não consegue ver a saída e nós como cristãos temos a obrigação de, primeiro, ajudar pq aí sim conseguiremos ver que não existe problema maior que o nosso Deus.
ResponderExcluirMuito bom o texto, meu caro irmão! Posso usá-lo para nosso boletim dominical? Abraços.
ResponderExcluirPode sim, Rev. Jábis. Ficarei honrado.
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